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Subaru versus Shingeki no Kyojin

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Estreou hoje no canal televisivo NTV o anúncio do novo automóvel da Subaru. O anúncio não seria divulgado para fora do Japão se não tivesse algo de especial.

A marca juntou o seu novo automóvel a uma das séries mais badaladas do momento, “Shingeki no Kyojin”. A realização do anúncio é da responsabilidade de Shinji Higuti, o próprio realizador da adaptação para a versão live-action de “Ataque dos Titãs”. No anúncio poderemos ver como serão supostamente os gigantes na versão em imagem real.

Fica o anúncio para verem:


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Filmes Restaurados do Ozu

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Descobri há pouco tempo que foram finalmente lançadas em DvD as versões restauradas dos filmes Viagem a Tóquio (1953) e O Gosto do Sake (1962) de Yasujiro Ozu, um dos grandes realizadores do Cinema Clássico Japonês. Se estiverem interessados em adquirir algum dos filmes, eles estão na Fnac a 14.99 euros, cada.

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Viagem a Tóquio mostra-nos  um casal de idosos (Shukichi & Tomi) que decide deixar a sua aldeia e ir a Tokyo visitar os seus filhos mais velhos. Esperando encontrar os mesmos carinhosos filhos que deixaram os pais outrora, apenas encontram adultos ocupados com o seu dia-a-dia numa grande cidade. Por outro lado, e regressando à temática da solidão, O Gosto do Sake conta a história de um viúvo que se vê na obrigação de escolher um bom marido para uma das suas filhas, embora saiba que isso apenas o levará ainda mais para o isolamento.

Outrage de Kitano estreia em Portugal!

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Finalmente trago a primeira estreia deste ano de um filme japonês em Portugal! Outrage (ou em português Ultraje) é um dos mais recentes filmes do conceituado Takeshi Kitano, sendo este o seu primeiro filme yakuza desde Brother (2000).

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A narrativa passa-se no sub-mundo de Tokyo, dominado pelo Sanno-Kai, uma organização criminosa chefiada pelo Mr. Chairman (Soichiro Kitamura), homem que se defende das consecutivas tentativas de derrube por parte dos clãs rivais com a ajuda do seu segundo em comando Kato, (Tomokazu Miura).

O filme tem estreia marcada para o dia 3 de Abril deste ano através da Midas Filmes, assim que souber em que cinemas estará, aviso.

Miyazaki descontente com Indústria do Anime

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As apresentações a este grande senhor acho que serão desnecessárias. Hayao Miyazaki é o responsável por muitas infâncias felizes, especialmente no Japão, onde cerca de 95% da população já viu pelo menos um dos seus filmes.

No entanto, como qualquer homem de 73 anos, ele não resiste a comentar o quão diferente são as gerações que vieram depois dele, o quão estão a destruir a sua Indústria. Mas o que quer Miyazaki dizer com isto?

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O site Golden Times, colocou recentemente online, fotografrias de uma entrevista que fizeram a Miyazaki. Enquanto trabalha num novo desenho, o co-fundador da Ghibli deixa escapar alguns pensamentos sobre o quão os fãs de anime estão a estragar a sua Indústria.

“Sabem, conseguir desenhar ou não desta forma, ser capaz de pensar num design como este, depende apenas da vossa capacidade de dizer a vocês mesmos: ‘Oh sim, raparigas como esta existem no mundo real’. Se não perderem tempo a observar pessoas reais, não conseguem fazer isto, porque nunca o viram. Algumas pessoas passam as suas vidas interessadas apenas nelas próprias. A animação japonesa é quase toda produzida sem qualquer base de observação do real, sabiam? É produzida por Humanos que não suportam olhar para outros Humanos. E é por isto, que a Indústria está cheia de Otaku!” – afirma o realizador.

Embora se saiba que normalmente se chama “otaku” a alguém que gosta bastante de anime, entre outras formas de arte, também sabemos que muitas outras vezes, esta palavra está associada, infelizmente, a pessoas que se recusam a viver em sociedade, não possuindo qualquer experiência de vida.

Se virmos a forma como os personagens actualmente se relacionam com o fãs, percebemos o problema de Miyazaki com a incapacidade dos artistas de projectarem elementos Humanos nas suas animações. Afinal, por muito fantasiosos que sejam os Mundos de Miyazaki, estes têm sempre o Factor Humano como base.

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Julgo que o animador não se está a referir a todas as animações à parte da dele, facto que prefiro realçar também, referindo-se às animações mais populares que nos afastam do Mundo Humano em vez de nos aproximar dele. Esta será certamente “apenas” a opinião de um homem com sete décadas de vida, que possuiu um determinado conceito de Cinema de Animação. Mas mesmo para quem discordar, acho que são palavras a ter em conta.

E já sabem, não se esqueçam de sair mais e levar convosco o vosso caderno de desenho! O Mestre Miyazaki aprova!!

Fonte: rocketnews24

Adaptação: Ângela Costa

Programação Cinemateca (Fevereiro)

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A Cinemateca publicou finalmente a Programação de Fevereiro que incluirá a exibição de filmes que até há pouco tempo estavam inacessíveis por motivos técnicos. No meio de todos eles, serão exibidos Umarete wa Mita Keredo (01 Fevereiro na Sala Luís de Pina) de Yasujiro Ozu e Yokihi (05 de Fevereiro na Sala Dr. Félix Ribeiro) de Kenji Mizoguchi.

Os bilhetes podem ser adquiridos na Cinemateca, antes das sessões. O Bilhete Normal custa 3.20€, o Bilhete para Desempregados custa 1.35€ e os bilhetes para Estudantes, portadores de Cartão Jovem, maiores de 65 anos ou Reformados custa 2.15€.

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Umarete wa Mita Keredo (Nasci, mas…) é um filme Mudo de Yasujiro Ozu que estreou a 3 de Junho de 1932. O argumento, criado por Ozu e Akira Fushimi, conta a história de uma família que se muda para um subúrbio de Tokyo. Os dois filhos do casal, Keiji (Tomio Aoki) e Ryoichi (Hideo Sugawara) começam a ser gozados por um grupo de rufias da sua escola e decidem que terão de se tornar mais fortes. Com a ajuda de Kozou (Shoichi Kofugita) eles acabarão por surgir como os líderes desse grupo.

Algum tempo depois, o pai, Kennosuke, é convidado pelo patrão a participar numa reunião onde os empregados podem levar a sua família. Para alegrar o ambiente, o patrão decide exibir alguns vídeos da empresa e os dois rapazes acabam por assistir à forma como o seu pai é mal-tratado por toda a empresa.

Quando chegam a casa, Kennosuke admite deixar-se mal-tratar porque o seu patrão tem uma condição social e económica acima da sua. Keiji e Ryoichi não querem crescer para serem fracos como o pai e juram tornar-se Tenente-General e General, respectivamente. No dia seguinte, a família encontra o patrão de Kennosuke e os dois miúdos conseguem que este dê boleia ao pai, levantando a sua moral.

O filme tornou-se no primeiro de Ozu a vencer o Prémio dos Críticos no Kinema Junpo e tem um remake, feito pelo realizador, de 1959 chamado Good Morning.

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Yokihi (A Imperatriz Yang Kwei Fei) de Kenji Mizoguchi, estreou a 3 de Maio de 1955 e é um dos dois filmes a cores do realizador (sendo o outro Shin Heike Monogatari também de ’55).

Co-Produzido entre a Daiei Film e a conceituada Shaw Brothers Studio (de Hong Kong), o filme remonta ao Século XVIII na China onde o Imperador sofre com a morte da sua mulher. A Família Yang decide que para o bem do Império, deverá ser encontrada uma nova mulher para o seu Soberano. O General An Lushan encontra uma parente distante a trabalhar na cozinha do palácio e o Imperador acaba por se apaixonar por ela. Depois do casamento, a Família Imperial aponta novos Ministros e An Lushan, não sendo um deles, instiga uma revolta que colocará o Império em causa.

The Great Passage

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Mitsuya Majime é um jovem tímido e recatado que trabalha numa editora. Um dia, é convidado a integrar uma equipa dedicada à construção do novo Dicionário Japonês. É esta simples premissa que consagrou Fune wo Amu no Mainichi Film Award de 2013, sendo atribuído o Grande Prémio, o Prémio de Melhor Realizador (Ishii Yuya), Melhor Actor (Matsuda Ryuhei) e Melhor Direcção de Arte (Harada Mitsuo).

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Mas como se transforma uma história que conta a criação de um Dicionário numa verdadeira obra cinematográfica? Este filme não será de facto algo que eu aconselharia ao público que prefere um bom Cinema Comercial, mas talvez será uma boa escolha para quem quiser desfrutar de um bom Cinema Independente.

Uma viagem pelo significado não só de palavras como “Amor” mas também pelo próprio significado da vida. Posso mesmo começar por uma pequena análise do título. Fune wo Amu, que em Português se pode traduzir por algo como Criando um Barco, é intitulado em inglês como The Great Passage. Ambos referindo-se ao nome do Dicionário que está a ser construído.

Durante uma das cenas, é nos explicado que o nome do Dicionário provem na ideia de que este objecto deverá ter como função, ajudar na travessia do Oceano que será a vida, auxiliando-nos na escolha das palavras que melhor exprimem os nossos sentimentos. Sentimentos esses, aliás, que o protagonista começa por ter dificuldade em exprimir, mas lá chegarei.

O Dicionário terá ainda a particularidade de ser o primeiro a possuir uma verificação total da Linguagem usada no tempo histórico do filme, de 1995 a 2010. A equipa pretende apagar as palavras que deixaram de ser usadas e adicionar expressões e termos que fariam parte da vida da juventude. The Great Passage, poderá então servir ainda de metáfora à passagem do tempo, à mudança de valores, de comportamentos, de palavras que morrem para dar lugar ao nascimento de outras.

A própria morte, excepto a de um personagem, é vista no filme como um elemento que embora transtorne as personagens, quase que passa despercebida. Umas pessoas vão, mas outras permanecem. Um ciclo que não pára de se renovar, tal como acontece com os dicionários ao longo dos anos e dos séculos.

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Esta passagem de tempo acaba também por decidir a personalidade do protagonista. Matsuya Majime (Matsuda Ryuhei) é um jovem que embora tenha estudado para ser Linguista, é incapaz de exprimir os seus pensamentos. A única pessoa com que está à vontade para falar é a sua senhoria, que conhece há cerca de dez anos.

Conhecido pelos colegas como “o Sério”, devido ao apelido Majime, é convidado a pertencer à equipa de elaboração de The Great Passage. Este torna-se no seu objectivo de vida, chegando por vezes a ser o único realmente interessado na sua continuação, num grupo de pessoas que se reduz cada vez mais devido ao facto do Director não acreditar no sucesso de um Dicionário em formato de Papel quando cada vez mais a população mergulha na Era Digital.

Quinze anos depois do início do filme, The Great Passage está completo. A Sociedade não mudara tanto quanto se pensava. Tornando-se num grande sucesso logo no seu lançamento, o Dicionário mudará a vida dos seus utilizadores da mesma forma que mudou a dos seus criadores, principalmente a de Majime. Este fora o autor da palavra “Amor”, que tanto trabalho lhe deu. Um sentimento que parecia de fácil descrição até ele se apaixonar por Kaguya Hayashi (Aoi Miyazaki, que muitos devem conhecer pelo papel de Nana, no filme de 2005 com o mesmo nome), uma mulher que tenta ser Chefe de um restaurante de Sushi, num meio bastante machista.

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Quanto às áreas que venceram os prémios do Mainichi Film Awards, facilmente se entende o porquê. Matsuda Ryuhei consegue uma interpretação fantástica, mostrando-nos um personagem cabis-baixo, sempre de ombros caídos, olhando o chão, e depois um personagem confiante, que olha os seus interlocutores nos olhos, escolhendo sabiamente cada palavra que profere. Há ainda a particularidade de na cena final, em que se espera que este peça Kaguya em casamento, voltarmos a ter um pouco daquele personagem tímido e retraído, num último momento cómico, mostrando que apesar de ter havido uma evolução no seu carácter, Majime continua o mesmo quando se trata de Amor.

A Direcção de Arte não poderia estar melhor e é impressionante o trabalho que foi dedicado, por exemplo, à casa onde vive Majime, uma verdadeira biblioteca. Pilhas e pilhas de livros, cada um com a sua singularidade.

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The Great Passage é sem dúvida um filme cujo verdadeiro conteúdo não está sempre perante os nossos olhos, mas nas linhas ocultas de contemplação e reflexão sobre nós mesmos, ao mesmo tempo que nos oferece momentos suaves de Comédia.

Termino por aqui a minha pequena análise de uma das melhores obras cinematográficas japonesas que vi até hoje, deixando ainda algumas curiosidades abaixo sobre outras premiações do realizador Ishii Yuya e o Director de Fotografia Junichi Fujisawa, para quem estiver interessado em pesquisar mais sobre o trabalho destes dois grandes senhores.

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Curiosidades:

O Realizador Ishii Yuya venceu o Prémio de Melhor Realizador em 2011 pelo filme Sawada Decides durante a 53ª Edição do Blue Ribbon Awards. O mesmo filme, recebeu ainda em Montreal os Prémios de Melhor Filme e Melhor Actriz (Hikari Mitsushima) na 14ª Edição do Fantasia Film Festival.

O Director de Fotografia, Junichi Fujisawa, venceu em 2012 o Prémio de Melhor Direcção de Fotografia pelo filme Rebirth durante a 35ª Edição do Japan Academy Prize (um dos 10 prémios entregues à obra). O filme em questão, conseguiu ainda arrecadar os Prémios de Melhor Actriz (Hiromi Nagasaku) na 54ª Edição do Blue Ribbon Awards, Melhor Actriz Secundária (Hiromi Nagasaku) na 66ª Edição do Mainichi Film Awards, Melhor Banda Sonora (Goro Yasukawa) na 7ª Edição do Osaka Cinema Festival.

Entre outros filmes, Matsuda Ryuhei, participou em I’m Flash, cuja review se encontra no site (aqui).

Escrito por: Ângela Costa

Prólogo de live-action de Patlabor exibido em Março

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O prólogo do live-action de Patlabor, cujo título será Episode 0 “Eikō no Tokusha Nika” (A Gloriosa Divisão 2) será exibido a 2 de Março no Star Channel, um canal de filmes do sistema de transmissão via satélite. Nesta pequeno prólogo de 15 minutos de duração, o chefe da Manutenção Shigeo Shiba, interpretado por Shigeru Chiba, conta-nos a história da Divisão 2 da Segunda Secção.

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Após a estreia no Star Channel, o projecto será exibido no site oficial em formato streaming e em eventos.

O enredo do anime passa-se no futuro, onde robôs chamados “Labors” são usados para realizarem os trabalhos pesados. A Policia Metropolitana também possui a sua própria frota de Labors para lidar com crimes e acidentes envolvendo Labors. A história gira em torno de Noa Izumi, um membro da equipa de veículos especiais da Polícia Metropolitana.

Novo poster dos próximos filmes de Rurouni Kenshin

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O novo poster dos próximos filmes de Rurouni Kenshin (conhecido em Portugal como longas de Samurai X) foi lançado ontem. O poster abaixo mostra o grande incêndio na cidade de Quioto, assim como a personagem de Makoto Shishio, o líder do Juppongatana. No poster podemos ler: O mais insano inimigo surge.

Estes filmes são baseados no arco de Quioto retirado do manga de Nobuhiro Watsuki, “Rurouni Kenshin: O Grande Incêndio de Quioto” será lançado no dia 1º de Agosto, enquanto “Rurouni Kenshin: O Fim de Uma Lenda” será lançado a 13 de Setembro.

Fica o bonito poster para verem:

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Miyazaki e Otomo vencem Annie Awards

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O Annie Award nasce em 1972 pelas mãos da Associação Internacional de Filmes de Animação de Los Angeles. Em 1992, passa a premiar filmes individuais (através de um júri constituído por profissionais), criando três categorias gerais que englobam profissionais, estudantes e fãs de animação.

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Este ano, no dia 1 de Fevereiro, o Prémio de melhor Guião numa Produção Animada foi para Hayao Miyazaki pelo filme Kaze Tachinu. Para além deste filme, estavam nomeados Daniel Pennac (Ernest & Celestine), o trio Daniel Gerson, Robert L. Baird e Dan Scanlon (Monsters University), e Jennifer Lee (Fronzen).

Durante o monólogo de apresentação do evento, o apresentador Patrick Warbutton disse que Kaze Tachinu era o quinto “último” filme de Miyazaki e que não podia esperar para ver o sexto.

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Ainda durante o evento, Katsuhiro Otomo (criador de Manga e Anime) venceu o Prémio Winsor McCay, o equivalente ao Prémio Carreira. Como curiosidade, o autor referiu que não estava à espera de vencer o prémio.

Top 10 Piores Live Action pela MyNavi Student

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O site universitário MyNavi Student fez uma sondagem para saber quais as piores adaptações de anime/manga a live-action. Depois de inquiridas 599 pessoas, o site publicou o seu “Top 10 de adaptações live-action Falhadas”. Os comentários aos filmes serão uma mistura de reviews e críticas que li de alguns fãs e, nalguns casos, da minha própria opinião. Dos últimos lugares não encontrei grandes informações ou más críticas, deixarei aqui apenas como parte do estudo do site.

1ºLugar – Dragon Ball Evolution (2009) James Wong

O realizador de O Último Destino (2000) ou Força Explosiva (2001) é o responsável por este filme, que segundo os críticos “não possui a magia que fizeram dos livros o que são”. E sejamos francos, tirando os efeitos especiais e hipoteticamente as cenas de luta, Dragon Ball Evolution prometeu mais do que realmente nos trouxe. O próprio criador do Manga, Akira Toriyama, sugeriu aos fãs que vissem este live-action como uma “versão alternativa” do seu trabalho, afirmando ainda numa entrevista que os produtores de Hollywood não lhe deram ouvidos, ignorando as suas ideias e sugestões.

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2ºLugar – Gatchaman (2013) Toya Sato

Criado em 1972 por Tatsuo Yoshida, o anime de Gatchaman foi um sucesso imediato. No entanto, a sua adaptação a live-action é segundo os fãs “aborrecida” com flashback seguido de flashback de modo a explicar a narrativa. Os diálogos foram considerados pobres e as piadas fracas. Mais uma vez, o ponto alto deste filme parecem ser os efeitos especiais.

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3ºLugar – Devilman (2004) Hiroyuki Nasu

Sofrendo do mesmo problema que os dois primeiros lugares, Devilman cai na mesma tentação de mostrar as aptidões técnicas nos efeitos especiais e manipulação digital, esquecendo que num filme há outros elementos importantes.

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4ºLugar - Nana (2005) Kentaro Ohtani

Embora a história seja fiel à sua origem, o live-action de  Nana teve para os fãs alguns pontos baixos, entre eles, a voz de Nana Osaki (Mika Nakashima), a extrema “fofura” de Nana Komatsu (Aoi Miyazaki), a forma como a narrativa foi compactada e o final que se limita a mostrar aos fãs que se quiserem ver mais, terão de regressar para Nana 2 (em vez de criar um fim que fechasse o ciclo daquele filme). Pessoalmente, acho Nana 2 pior em qualquer dos sentidos.

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5ºLugar - Fist of the North Star (1995) Tony Randel

Considerado como a primeira adaptação americana de um anime, Fist of the North Star traz consigo, segundo os fãs, um guião pobre e um elenco que poderia ter sido melhor escolhido. Em sua defesa, o realizador e produtor sempre apresentaram esta obra como sendo apenas um bom filme de artes-marciais e entretenimento, nunca tendo como objectivo uma réplica fiel do original.

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6ºLugar - Sazae-san (1969) Hiroshi Yamagishi

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7ºLugar - Kochira Katsushika-ku Kamearikouen-mae Hashutsujo (1976)

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8ºLugar - Casshern (2004) Kazuaki Kiriya

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9ºLugar - Rookies (n/a) n/a

10ºLugar (empatado) - Yatterman (2009) Takashi Miike

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10ºLugar (empatado) - Space Battleship Yamato (2010) Takashi Yamazaki

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 10ºLugar (empatado) – Black Butler (2014) Kentaro Ohtani & Kei’ichi Sato

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Programação Cinemateca (Março)

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Kiyoshi Kurosawa será a estrela asiática da Programação de Março da Cinemateca Portuguesa! Através dos seus filmes, a Cinemateca propõe mostrar ao público português, aquele que é considerado como um dos mestres do Cinema de Terror Japonês.

Depois de estudar na Universidade de Tokyo debaixo da asa do grande crítico Shigehiko Hasumi, Kurosawa começa a realizar os seus próprios filmes na década de 80, entre filmes “cor-de-rosa” e V-Cinema (filmes de baixo orçamento, lançados directamente em VHS). Em 1997, lança “Cure”, um filme que ganha projecção internacional, chegando mesmo a ser considerado como “um filme de terror no sentido puro da palavra” ou “uma verdadeira crítica social feita através do género terror”.

Não esquecendo os outros géneros cinematográficos trabalhos por Kurosawa, a Cinemateca traz-nos uma programação que inclui cinco filmes: “Cure” (1997), “Hebi no Michi” (1998), “Kumo no Hitomi” (1998), “Ningen Gokaku” (1999) e “Kairo” (2001).

Os bilhetes podem ser adquiridos na Cinemateca, antes das sessões. O Bilhete Normal custa 3.20€, o Bilhete para Desempregados custa 1.35€ e os bilhetes para Estudantes, portadores de Cartão Jovem, maiores de 65 anos ou Reformados custa 2.15€.

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Em português, “A Cura“, o filme segue a história de um polícia reprimido emocionalmente, confrontado com uma série de crimes onde embora as vítimas sejam mortas da mesma forma, o homicida é sempre diferente. Antes que hajam mais vítimas, o protagonista terá de descobrir quem está por detrás destes crimes.

Exibição:

24 de Março (segunda) às 21h30 na Sala Dr. Félix Ribeiro)

25 de Março (terça) às 22h00 na Sala Luís de Pina

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O Caminho da Serpente“, é o primeiro filme do diptico “da Serpente”, um projecto gravado em duas semanas com o mesmo elenco e orçamento reduzido. Nesta obra, o protagonista tenta vingar a morte da sua filha, assassinada  pela Yakuza, com a ajuda de um professor.

Exibição:

25 de Março (terça) às 19h00 na Sala Dr. Félix Ribeiro

26 de Março (quarta) às 19h30 na Sala Luís de Pina

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Continuando onde tínhamos terminado, “O Olhar da Aranha” mostra como o protagonista acaba a trabalhar como assassino para um grupo da Yakuza, mostrando uma mudança de carácter que não estaríamos à espera.

Exibição:

26 de Março (quarta) às 21h30 na Sala Dr. Félix Ribeiro

27 de Março (quinta) às 22h00 na Sala Luís de Pina

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Após dez anos em coma, Yutaka acorda com 24 anos num Mundo que lhe é estranho. Sem caminho a seguir, o rapaz decide regressar ao ambiente rural que conhecia antes do acidente. Embora pareça um simples melodrama, “Licença para Viver” foge aos clichés e mostra-nos uma verdadeira lição de vida.

Exibição:

27 de Março (quinta) às 19h00 na Sala Dr. Félix Ribeiro

28 de Março (sexta) às 19h30 na Sala Luís de Pina

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Finalmente, “Pulsação ” fecha o ciclo com mais um filme de Terror. Nesta obra, um grupo de jovens é assombrado por um amigo que cometera suicídio e que tenta comunicar através de uma passagem criada pela Internet entre o Mundo dos Vivos e o Mundo dos Mortos.

Exibição:

28 de Março (sexta) às 21h30 na Sala Dr. Félix Ribeiro

31 de Março (segunda) às 22h00 na Sala Luís de Pina

Boku to Kanojo no XXX

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Uehara Akira é um rapaz tímido e sensível que está apaixonado por uma rapariga da sua turma, mas não tem coragem para se declarar. Para piorar ainda mais a situação, esta rapariga, é a mais temida da escola pelo seu forte temperamento e personalidade masculina.

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Certo dia surge uma oportunidade para Uehara declarar o seu amor, quando este tem que ir a casa de Nanako para lhe levar uns papéis da escola. A meio do caminho, ao encontrar-se com ela, acontece um pequeno acidente e ela leva-o para sua casa. Uehara conhece o avô de Nanako, um cientista maluco que está a fazer uma experiência que segundo ele é “para o bem do planeta”, por esse motivo Uehara é forçado a participar na dita experiência. Sem querer, Nanako é também envolvida e os dois trocam de corpos. Assim, o sensível Uehara vai para o corpo de Momoi e a bruta Momoi vai para o corpo de Uehara. Momoi, no corpo de Uehara, começa a desfrutar de toda aquela situação mas também a meter-se em várias confusões.

O dorama é centrado em cinco personagens: Uehara Akira (Shioya Shun), um rapaz bastante tímido que apesar de se encontrar apaixonado por Nanako não tem coragem suficiente para lhe confesar os seus sentimentos; Momoi Nanako (Takahashi Mai), uma rapariga com personalidade forte e bastante violenta que é temida por todos na escola e que frequenta a mesma turma de Akira; Shiina Makoto (Suzuki Akie), a melhor amiga de Nanako e que acompanha Nanako e Akira nas suas aventuras; Senbongi Shinnosuke (Fujisawa Taigo), melhor amigo de Akira e que também os segue nas suas aventuras; e o avô de Nanako (Masahiro Sato), um velho louco que dedica a sua vida a fazer experiências.

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O dorama tem momentos totalmente sem sentido, onde os dois personagens principais e os dois amigos, envolvem-se em imensas confusões para conseguir dinheiro para arranjar a máquina de troca de corpos que o avô da Nanako criou. Enquanto tentam arranjar o dinheiro, viajam até à ilha de Okinawa durante as férias de verão. Também aqui vão criando problemas ficando a dever dinheiro a mais pessoas.

Ainda em Okinawa, decidem entrar num Concurso de Beleza, onde Uehara, no corpo de Nanako, confessa os seus sentimentos, mas sem grandes consequências. Quando as férias de verão terminam, regressam à escola e participam num concurso de comédia para mais uma vez tentarem ganhar dinheiro e pagar as dívidas (já que os credores vieram atrás deles e estão alojados em casa do avô de Nanako). Finalmente conseguem o dinheiro, mas quando isso acontece, após pagarem as dívidas que tinham, o avô de Nanako vai numa viagem secreta.

O final fica bastante em aberto, já que eles continuam com os corpos trocados e desconhecem o paradeiro do avô de Nanako, não sabendo quando ele irá regressar.

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A interpretação dos actores, apesar de tudo, não é má, mas por várias vezes dava para nos esquecermos que eles estavam em corpos trocados, já que a personalidade da Nanako era bastante masculina e o Uehara bastante tímido e sensível.

Boku to Kanojo no XXX é um web-drama de 7 episódios transmitido entre 5 e 8 de Outubro de 2005 e baseado no manga com o mesmo nome, escrito por Morinaga Ai (também autora de Yamada Tarou Monogatari). Este dorama tem tudo para ser uma excelente série de comédia, mas senti que faltou qualquer coisa, por isso nada melhor do que verem e tirarem as vossas conclusões.

Escrito por: Lau Costa

Haruma Miura será Eren no Live-action

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Com a data de estreia do live-action de Shingeki no kyojin (Attack on Titan) cada vez mais perto, os jornais japoneses anunciaram hoje (quinta-feira) quem será o actor que interpretará uma das estrelas do live-action.

A escolha caiu sobre Haruma Miura, actor que já se está a preparar para o início das filmagens, que começarão no princípio do verão japonês, na ilha de Hashima na província de Nagasaki. A ilha foi apelidada de Gunkanjima (A ilha do navio de guerra) é conhecida pela sua paisagem formada por edifícios abandonados (e que o ClubOtaku há tempos escreveu sobre esta ilha, ler aqui).

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Miura é umas das estrelas actuais do cinema japonês e já conta no seu curriculum vários live-action baseados em mangas, como são os casos dos filmes Gokusen 3, Bloody Monday, Crows Zero II e Kimi ni Todoke.

Na relevação do nome do actor também foram anunciados os nomes para o storyboarder que será Yuusuke Watanabe (Gatchaman, Gantz, Gantz II) e director de efeitos especiais Shinji Higuchi.

Fonte: ANN

Primeiras imagens oficiais do live-action de Lupin III

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Finalmente foram reveladas as primeiras imagens dos personagens do tão aguardado live-action de Lupin III. O grupo de actores já foi escolhido e aqui ficam algumas imagens de quem irá representar o papel de quem: Tetsuji Tamayama (Daiseuke Jigen), Gou Ayano (Goemon Ishikawa), Tadanobu Asano (Inspetor Zenigata), Shun Oguri (Lupin III) e Meisa Kuroko (Fujiko Mine).

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O filme de 2014 será realizado pelo conhecido Ryhei Kitamura (Versus, Azumi, Godzilla: FInal Wars) e Shun Oguri, uma das estrelas da actualidade no panorama cinematográfico japonês interpretará o personagem principal, Lupin III, neto de Arsène lupin. O filme foi rodado em cinco países na ásia: Japão, Tailândia, Hong Kong, Singapura e Filipinas. As filmagens terminaram no dia 23 de Dezembro do ano passado, e actualmente está em fase final de edição, de acordo com o produtor Mataichiro Yamamoto, que também produziu o live-action “Versailles no Bara”.

A longa metragem será lançada no dia 30 de Agosto nas salas de cinema, e conta-nos como Lupin, Jigen, Goemon e Fujiko se conhecem e formam o famoso grupo de ladrões (e começam a ser perseguidos por Zenigata).

Tatsuya Nakadai

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Nascido em Motohisa Nakadai a 13 de Dezembro de 1932 (embora algumas fontes refiram 1930 como a data do seu nascimento), Tatsuya Nakadai (达矢仲代) é um dos grandes actores do cinema japonês a par de Toshiro Mifune.

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Tornou­-se uma estrela depois de ter sido descoberto pelo realizador Masaki Kobayashi numa loja em Tóquio onde trabalhava como vendedor. No início da década de 60, ele trabalha com um grande número dos mais conhecidos e famosos realizadores japoneses, e interpretando vários personagens com os principais actores, chegando mesmo a participar em alguns filmes (Sanjuro, Yojimbo, entre outros) do grande mestre Kurosawa.

No entanto, a sua longa colaboração com o realizador Masaki Kobayashi convida a uma comparação entre a relação de trabalho entre Toshiro Mifune e Akira Kurosawa. Nakadai está presente em 11 filmes Kobayashi, incluindo a trilogia sobre a condição humana (Ningen no Joken), Harakiri e Kwaidan.

É em 1953 que Nakadai inicia a sua carreira de actor, com o filme “Kabe Atsuki heyade” (em português, A Casa com paredes grossas) e um ano mais tarde participa como um figurante especial no clássico Sete Samurais de Akira Kurosawa, onde representa um samurai a caminhar pela cidade.

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Ao longo da sua extensa carreira, ele representou inúmeros papeis onde os seus personagens tinham diferentes idades da sua idade verdadeira. Como exemplo temos os filmes Seppuku (1962), onde interpreta um samurai na casa dos cinquenta, quando ele tinha 33 anos; em Kwaidan (1964), representa um lenhador 18 enquanto ele tem 36 e em Ran (1985) é um imperador de quase 80 anos, quando ele tinha 56.

Nakadai repartiu a sua carreira de cinema com a do teatro, onde também deu cartas com a sua representação lendária da peça Hamlet de Shakespeare. Anos mais tarde (1975), decide fundar uma escola de teatro com a sua mulher, Tomoe Ryu.

Depois da morte da sua mulher, Nakadai representou apenas papeis secundários, como figurante ou mesmo narrador, mas em 2002 volta a representar um papel principal no filme “Shiroi inu para warutsu wo” (Dançando com cães brancos), um drama de um homem idoso após a perda de sua esposa.

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Actualmente com 81 anos e com mais de 150 filmes no seu curriculum, Nakadai ainda continua a aparecer no grande ecrã quer em cinema quer dando voz a personagens em filmes de animação como é o caso de Giovanni no Shima ( A ilha de Giovanni) produzido pelos estúdios Production I.G e que estreou no passado mês de Fevereiro.

Tatsuya Nakadai é um dos grandes actores da história do cinema japonês bem como do cinema mundial, que trabalhou com realizadores de topo Masaki Kobayashi, Akira Kurosawa, Hideo Gosha, Kon Ichikawa ou Mikio Naruse. Para muitos se existiu um “rival” do mítico actor Toshiro Mifune esse só podereia ser Tatsuya Nakadai.

Escrito por: Fernando Ferreira


Trailer de STAND BY ME ドラえもん

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Foi revelado pelo site Cinema Today o trailer completo de STAND BY ME ドラえもん, o primeiro filme do “gato cósmico” feito inteiramente em CG (Computer Graphics). Além do trailer fazer o resumo da história também apresenta o tema original do filme interpretada por Hata Motohiro.

O filme compila vários capítulos famosos do manga criado pela dupla Fujiko Fujio. Desses capítulos famosos destacam-se: “Mirai no Kuni kara Harubaruto” (Vindo de uma Terra no Futuro), que conta-nos como foi o primeiro encontro de Nobita com Doraemon; “Sayonara, Doraemon” (Adeus, Doraemon), que fala da possível despedida do gato robô; e “Nobita no Kekkon Zenya” (A noite antes do casamento de Nobita) mostrando o casamento de Nobita e Shizuka.

O filme será lançado no Japão no dia 8 de Agosto e aqui fica o trailer completo para verem:


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Fonto: ANN

Revelado o primeiro trailer de Lupin III

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O site oficial do mais novo filme de Lupin III revelou o primeiro trailer da longa metragem. Uma boa parte das cenas presentes neste vídeo foram reveladas no programa de TV Asachan esta semana.

O enredo do filme conta a origem do gangue de Lupin. Eles infiltram-se na Arca de Navarone, um cofre de segurança máxima do tamanho de uma fortaleza, na qual está guardada o Coração Carmim de Cleópatra. Diz a lenda que aquele que detiver este tesouro poderá unir o mundo.

A longa metragem está com estreia prevista para o dia 30 de Agosto até lá fiquem com o primeiro trailer:


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Aoi Miyazaki

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Considerada por muitos japoneses como uma das mais belas do seu país Aoi Miyazaki é uma conhecida actriz de onde se destaca a sua participação em filmes como NANA ou Virgin Snow.

Nascida em 1985 na capital japonesa, Aoi Miyazaki começou a sua carreira artística participando em anúncios televisivos quando tinha apenas 4 anos de idade.

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Aos 14 anos Miyazaki, começou a chamar a atenção internacional pelo seu desempenho como sobrevivente de um sequestro traumático num autocarro no filme Eureka de Shinji Aoyama. O filme ganhou o Prémio FIPRESCI no Festival de Cannes 2000, e três anos mais tarde o seu trabalho foi reconhecido premiando-a com o galardão de Melhor Actriz Japonesa Profissional. Nesse mesmo ano debuta como cantora e lança The Little Prince.

Nos anos seguintes vence uma série de prémios de Melhor Actriz no Harmful Insect. Junta-se novamente a Aoyama para ser a protagonista principal de Eli, Eli, lema sabachthani?, que rendeu o prémio Un Certain Regard em Cannes 2005. Mas mesmo já com algum sucesso, Miyazaki finalmente consegue o seu estrelado à escala mundial quando Aoi entrou no filme comercialmente bem sucessido Nana ao lado de Mika Nakashima.

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A 15 de Junho de 2007 Aoi Miyazaki casa com o actor Sousuke Takaoka (Battle Royale e Zatoichi: The Last). Com a sua carreira como actriz consolidada, Aoi Miyzaki tornou-se uma celebridade e por isso começa a ser requisitada para representar grandes marcas comerciais como: Aflac Tokyo Metro e a Olympus. No início de 2008 Aoi Miyazaki também foi escolhida para ser o novo rosto da marca Emporio Armani.

Ao longo da sua carreira como actriz, Miyazaki nunca esqueceu os projectos como activista. Em 2005 com o irmão mais velho Masaru Miyazaki viajou para a Índia para conhecer a realidade da pobreza em primeira mão. Um ano mais tarde, volta a viajar com os irmãos para a Dinamarca e Finlândia para investigar o aquecimento global. Suas experiências foram depois publicadas nos seus livros de fotos Love, Peace, and Green Tarinai, Peace2.

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Em Abril de 2008, Aoi Miyazaki participaram do evento Gold Ribbon Walking em Roppongi, Tóquio para consciencializar e angariar fundos para o cancro infantil. Também as questões da exploração infantil foram relatadas Outro filme que Seu filme de 2008 crianças das Trevas também trata de questões de exploração infantil.

Em 2011, Miyazaki decide separar-se do marido Sousuke Takaoka para dedicar-se mais às suas causas activistas e à sua carreira de actriz. No ano seguinte é convidada para fazer uma das vozes do anime Okami Kodomo no Ame to Yuki (ler review aqui) e mais uma série de filmes.

Actualmente a sua carreira continua de vento em popa e tem o maior carinho de todos os japoneses considerando-a como uma verdadeira “yamato nadeshiko” (nome que os japoneses atribuem quando se referem a uma mulher com atributos que são considerados tradicionalmente desejáveis na perspectiva dos homens da sociedade; geralmente atribuído a pessoas com educação tradicional).

Escrito por: Fernando Ferreira

Bakuman terá live-action

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Foi anunciado ontem que o manga Bakuman criado por Tsumigi Ohba e Takeshi Obata terá uma adaptação live-action para o grande ecrã.

Takeru Satoh interpretará Moritaka Mashiro, um jovem que sonha em tornar-se um mangaka, e Ryunosuke Kamiki interpretará o colega de turma e colaborador Akito Takagi. A longa metragem será centrada nos dois jovens em busca da fama como autores de banda desenhada. Tanto Satoh como Kamiki foram companheiros de cena da trilogia de Samurai X.

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Hitoshi One será o realizador deste filme. Obata enfatizou que ele não será só creditado como criador do conceito do filme, mas também como um membro da equipe directamente envolvido na produção. Os seus próprios esboços serão exibidos no filme, bem como os vários mangas desenhados por Mashiro.

O projecto está com estreia prevista para o ano que vem.

Fonte: ANN

Tokyo: The Peculiar Traveler

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Depois de um dia cansativo de aulas e conclusão de trabalhos, chego finalmente a casa e como não podia deixar de ser, uma das primeiras coisas que fiz foi passar pelo feed de notícias do Facebook. No meio dos já rotineiros memes com piadas de há trinta anos atrás, fotografias de teenagers a fazer as suas típicas poses e imagens de gatinhos bebés, encontrei por mais de uma vez um vídeo intitulado Tokyo: The Peculiar Traveler (ou em português, Tokyo: O Viajante Peculiar). Como podem adivinhar, bastou uma leitura rápida do título para a minha curiosidade me “obrigar” a clicar no link.

Mergulhado num peculiar sucesso de internet (na altura da conclusão deste artigo o vídeo tinha sido colocado no Vimeo há apenas 21h, possuindo mais de 4663 visualizações), Tokyo: The Peculiar Traveler propõe-se a ser uma espécie de compilação de momentos marcantes de uma viagem a Tokyo. “Visitámos Tokyo em Março e gravei imensos vídeos. Compilei tudo usando uma montagem típica mas depois diverti-me um pouco a fazer experiências com voiceover, acabando com este pequeno e estranho programa de viagens. Achei ser um formato interessante para transformar aquilo que é essencialmente um diário de viagem em algo acessível a todos.” – afirma o realizador, Alex Cornell, na pequena descrição do vídeo.

Aquilo que poderia ser mais um típico vlog de mais um típico turista, torna-se numa mistura de Mockumentary com o tal programa de viagens de que nos falava Cornell. A primeira imagem que vemos como thumbnail, a de Nicole (sua acompanhante de viagens) olhando para a cidade, é acompanhada de propositadas falsas premiações que servem não apenas para confirmar que o vídeo será sem dúvida uma experiência peculiar mas também, quiçá, uma crítica ao facto de muitos de nós dar mais valor a uma obra fílmica quanto esta foi já premiada num qualquer festival.

Sem querer falar muito sobre o conteúdo deste primeiro episódio, por achar que esta experiência deve ser vivida sem muita informação prévia (e deixando uma análise mais profunda para próximos episódios), posso adiantar que embora seja sem dúvida dentro de um formato humorístico e de quase “troça”, não deixa de lado o fundamental: mostrar o vlog diário de dois turistas em Tokyo, desde a fantástica vista da cidade, aos divertimentos nocturnos insólitos, à culinária ou a um pequeno e básico guia turístico, entre outros elementos.

Embora no fim saiba a pouco, abre o apetite para os próximos episódios não apenas pelo conteúdo mas também pelo formato deveras peculiar. Aconselho todos a darem uma vista de olhos e a serem guiados pela capital do Japão por um narrador tudo menos convencional.

Para terminar deixo aqui a página do Vimeo e o Site Oficial deste artista promissor para quem tiver curiosidade em conhecer o seu trabalho. Fica também o Site de Nicole onde podem ver mais algumas imagens.

Escrito por: Ângela Costa

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